domingo, 19 de março de 2017

Que saudade de tu me desarrumando
perturbando meu sono
pra me desalinhar.
Que falta faz o teu olhar cabreiro
e a tua mão manhosa
vindo me espertar.
Fazia tempo que isso não me dava,
o tempo passava
e eu me acostumei.
Mas essa noite por sentir saudade
sofro de vontade
de tu que eu gostei.

Aproveitava a tua pele preta
o cheiro pós lida
e o que fazia de mim.
E na rodia em curvas do teu braço
que pro meu estrago
foi o estopim.
Se tu soubesse desse desmantelo
no meu tornozelo
tu vinha morar.
Vinha ligeiro ante o sol nascente
com teu suor quente
toda me regar.

***