E quando solta os lábios dos meus tem olhos de samurai.
Me mantém a oscilar os quadris enquanto descansa a boca.
Pintando sua arte no meu seio branco tela.
Escrevendo em mim por partes os seus versos de haikai.
O meu amor me chama de meu amor.
E quando me abraça é como o mar bebendo o rio.
Se faz farol vendo ondas a quebrar nas minhas coxas.
E termina a sua arte no meu ventre em branca tinta,
Recitando em meu pescoço os seus suspiros de estio.
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Artista de mim.