Me perdi no preto fim dessas pupilas dilatadas.
Dilatou com coisas tuas toda a minha consciência,
E nos meus vãos já vem morando sem que eu te peça nada.
O cheiro da nuca, da orelha, a mais efetiva droga,
correndo do céu pro céu da boca em um segundo.
É superdose, é tu demais, e nada mais me ganha tanto.
Nada mais quero, nem me atrai se nas mãos já tenho o mundo.
***
É cada mundo.